Vera Márcia de Oliveira Baldo, Pedro Velasco Dias, Munir Salomäo, José Tadeu Tesseroli de Siqueira
Neste estudo retrospectivo, foi avaliada a osteointegraçäo primária em 237 implantes (100 do tipo cilíndrico e 137 do tipo parafuso), inseridos em 66 pacientes (44 mulheres e 22 homens), com variaçäo de idade entre 15 e 77 anos. Foram usados dois desenhos de implantes com a mesma superfície rugosa por tratamento mecânico-químico (sistema INP). Os implantes foram inseridos durante o período de dois anos por profissionais que se especializavam em Implantodontia. A osteointegraçäo primária, à reabertura dos implantes, foi obtida em 96, 2 por cento do total realizado. Este valor é superior ao encontrado em estudo multicêntrico semelhante, previamente publicado. Os resultados mostram que as perdas com implantes cilíndricos foram menores na maxila (1, 4 por cento) que na mandíbula (12, 0 por cento); enquanto as perdas com implantes rosqueáveis foram semelhantes na maxila e na mandíbula (4, 0 por cento e 3, 5 por cento respectivamente). No total, o índice de perdas foi semelhante para os dois desenhos de implantes (cilíndrico-4, 0 por cento; rosqueável-3, 7 por cento). Embora este estudo näo tenha demonstrado diferenças clínicas significativas nos quatro quadrantes analisados, houve uma tendência de resultados melhores na maxila para cilíndricos, enquanto na mandíbula para os rosqueáveis. Dessa forma, sugere-se que os implantes cilíndricos sejam usados em maxila, ao passo que os rosqueáveis em mandíbula