Luciano Bonatelli Bispo, Munir Salomão, Augusto Roque Neto, Caleb Shitsuka, Irineu Gregnanin Pedron
Introdução: A evolução dos materiais e técnicas restauradoras trouxe avanços técnico-científicos inimagináveis. A agilidade no tratamento, maior conforto, redução de custos e satisfação de pacientes e profissionais constituem uma realidade premente na prática odontológica. O atual conhecimento da previsibilidade do comportamento ósseo após a execução de uma exodontia, sugere alguns cuidados que podem minimizar a perda óssea em altura e largura, que comprometem a reabilitação estética e funcional dos ossos maxilares. A dependência do coágulo na constituição do arcabouço demanda intervenção sistematizada na sua imobilidade, a qual, potencializará a resposta biológica do tecido duro. Objetivo: O escopo desse trabalho é apresentar o caso do emprego da membrana de polipropileno após exodontia, com vistas à futura instalação de implante. Descrição do caso: foi realizada a exodontia dos dentes 31 e 41 e utilizada a membrana de polipropileno, que permaneceu intencionalmente exposta durante 10 dias. A permanência da membrana favoreceu a manutenção do coágulo sanguíneo que serviu como arcabouço para a remodelação óssea, interferindo o mínimo possível na reabsorção das paredes remanescentes do alvéolo, favorecendo a futura instalação de implante e reabilitação implanto-protética. Conclusões: A Regeneração Óssea Guiada alcançada pela osteopromoção, por meio do através da utilização de membrana de polipropileno demonstra ser uma técnica promissora na Odontologia contemporânea. O baixo custo, a facilidade de acesso e manipulação por parte do cirurgião-dentista e o controle participativo na fisiologia tecidual foram fatores para que a técnica seja uma alternativa potencial na minimização da reabsorção óssea ou mesmo na imobilização do coágulo.